Vamos plantar?

Vamos plantar?

Agosto encerrando, setembro chegando, e os preparativos para a safra de verão estão a todo vapor. E por que não destacar a importância do planejamento agrícola? Assim como planejamos nosso dia, semana, planejar nossa safra também é importante. O planejamento te permite se preparar para o básico, mas também estar pronto aos imprevistos. Escolher fertilizantes herbicidas, janela de plantio, população, variedade, são decisões que devem ser previamente estabelecidas.

Mas antes de pensar em qualquer escolha, e tomar decisões, conheça seu solo. Investir em uma amostragem correta, mapas detalhados, zonas específicas, fazem toda a diferença. O conhecimento dos solos da sua propriedade trará novas possibilidades. Inicie por quem dará a base a sua produtividade. Todas as decisões a partir de então serão mais assertivas.

A medicina moderna descobre constantemente mais possibilidades sobre doenças genéticas, síndromes, mutações, entre outras características relacionadas ao nosso DNA. E a agronomia não está diferente. Cada vez mais descobrimos alternativas de mapear o DNA dos solos, suas argilas, sua mineralogia. São estas partículas que definem o solo, e todas suas características.

Conhecer estas partículas pode mudar todas as tomadas de decisão dentro da fazenda. As argilas podem dizer qual a melhor forma de preparar o solo, qual a reatividade e tipo de corretivo adicionar, quanto de fertilizante comprar, qual herbicida usar. Existem argilas com diferentes potenciais de sorção de herbicida, que podem adsorver fósforo, que deixam o solo mais ácido e conhecer a que está no seu solo irá garantir práticas mais eficientes.

E claro, não basta planejar, conhecer os solos, as argilas e escolher inconsistentemente os adubos e corretivos do solo. As fontes alternativas de insumos devem ser incluídas no seu planejamento. Conhecendo o solo, o clima local, as disponibilidades de insumos na sua região, é possível mudar a forma de adubar e corrigir solo. Escolhas mais conscientes, baseadas no aumento da produtividade e sustentabilidade do ambiente já são possíveis.

O uso de adubos orgânicos, pó de rocha, ou qualquer outra fonte alternativa, requer mais atenção que a adubação química convencional. Estas fontes possuem reatividade diferente das convencionais. Logo a escolha de qual fonte usar, quanto adicionar, e que momento aplicar, são detalhes que merecem tempo e conhecimento apropriado.

 

Quer saber mais sobre a relação entre as argilas do solo e os herbicidas? Acesse:

Assinatura magnética do solo para identificação de áreas com diferentes potenciais de sorção de imazaquin