Vamos adubar?

Vamos adubar?

A adubação é uma das práticas mais comuns da agricultura. Todo planejamento da lavoura passa pela coleta de solo, análise e recomendação de adubação. Adubar seguindo os mapas recomentados pela agricultura de precisão, também vem se tornando uma prática comum. Mas você sabia que a amostragem correta do solo e os mapas gerados podem proporcionar muito mais que uma boa adubação?

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E cabe a você produtor contribuir para manutenção desse cenário. Quando se amostra corretamente o solo, e são gerados os mapas aplicação de insumos e produtividade, podemos garantir uma melhor gestão da fertilidade do solo. E não somente para a adubação em um ano, mas ao longo dos anos. A partir de então temos benefício duplo: adubação correta para garantir altas produtividades e economia na aplicação e gestão desse insumo.

Os mapas de nutrientes gerados pela agricultura de precisão, são bem claros e objetivos. Eles apontam onde o solo tem mais ou menos do nutriente e nos direciona para a gestão assertiva da adubação. Porém além dos nutrientes, devemos olhar para as argilas do solo. São estas partículas minúsculas, que determinam quanto de cada nutriente o solo tem. Ao longo de todo o processo de formação do solo, são estas argilas que liberam os nutrientes que podem ou não estar disponíveis as plantas.

Adubar é colocar no solo aquilo que ele não tem prontamente disponível às plantas. Mas quando se trabalha com o mapa de argila, a recomendação vai além do visível. Enxerga-se, por exemplo, o quanto do nutriente pode ficar ligado a certas argilas e não estar disponível as plantas; o quanto posso recomendar que ficará realmente no solo e não será lixiviado, contaminando lençóis freáticos e recursos d’agua. As argilas são mais estáveis ao longo dos anos que a disponibilidade de nutrientes. Portanto permite um planejamento mais preciso.

Quando se fala em adubar, todo mundo lembra do NPK. É a adubação mais comum, fornecendo os principais macronutrientes que as plantas precisam. As vezes podem até vir complementado com micronutrientes. Mas uma fonte de adubação mais complexa e forneça outros benefícios aos solos e as plantas nem sempre são apontadas. Hoje no mercado existem as fontes alternativas de insumos que vão além de só adubar o solo.

Condicionar melhores condições físicas, químicas e biológicas são algumas das responsabilidades destas fontes alternativas de insumos. Nesse contexto não seria um custo fixo, mas um investimento. As vantagens de sua aplicação serão obtidas nas primeiras colheitas, mas com o acompanhamento e monitoramento correto do solo, as mudanças acontecerão ao longo dos anos. Práticas que diminuíram os índices de perda do solo, de contaminação dos recursos e que poderão minimizar a necessidade de uso destes, conforme as reações acontecem.

Quer saber mais sobre as práticas de adubação do solo, argilas e fontes alternativas de insumos?

Acesso o material: Mapeamento do fósforo adsorvido por meio da cor e da suscetibilidade magnética do solo